As projeções indicam grande impulso da energia renovável no Brasil nos próximos anos – um movimento que já começou e tem sido observado atualmente, estimulado pela queda dos custos e pelos benefícios ambientais. A EDP vem participando ativamente desse processo, com investimento global de 24 bilhões de euros (o equivalente a mais de R$ 135 bilhões) em transição energética. Apenas no Brasil, dos R$ 18,2 bilhões de investimentos que o grupo fará até 2025, R$ 5,7 bilhões serão estão sendo direcionados para a geração de energia solar.
Para que a expansão das renováveis se materialize na matriz energética brasileira, no entanto, o investimento na infraestrutura de transmissão, que viabiliza o transporte de energia das regiões geradoras para todo o Brasil, tem se revelado fundamental. “Esse é um dos eixos da nossa estratégia de crescimento no país, junto com a distribuição e a geração solar. Desde 2017, já investimos R$ 4,7 bilhões em obras e projetos de transmissão no Brasil e, em 2023, devemos continuar atentos às oportunidades nos mercados primário e secundário”, reforça João Marques da Cruz, presidente da EDP Brasil.
Atualmente, a empresa tem 2.616 km de linhas em seu portfólio, nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Espírito Santo, Acre e Rondônia. Os lotes já entregues, foram concluídos antes dos prazos estabelecidos nos cronogramas regulatórios, o que tem feito a empresa ser reconhecida pela excelência na execução das obras.
No último dia 16 de dezembro, a empresa arrematou o Lote 2 do Leilão de Transmissão 02/2022, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ao apresentar proposta de receita anual permitida (RAP) de R$ 24,9 milhões para a construção de 188 quilômetros de redes de transmissão que ligarão as cidades de Porto Velho a Abunã, no estado de Rondônia.
Ele terá sinergia com o Lote 1, também em Rondônia, arrematado pela EDP no Leilão 01/2021, que inclui a implantação de 350 quilômetros de redes de transmissão (em licenciamento), além da subestação Tucumã e do seccionamento da Linha de Transmissão Abunã-Rio Branco, já em construção. Os investimentos neste lote são de cerca de R$ 483 milhões e devem ser gerados 846 empregos.
Em fevereiro, o grupo assumiu o controle da antiga Celg Transmissão S.A (Celg-T), que passou a se chamar EDP Goiás, com um investimento de R$ 1,977 bilhão na aquisição. Até o final de 2023, estão previstos aportes de R$ 200 milhões em obras de melhorias e modernizações da infraestrutura de transmissão da empresa no estado, que conta com 756 km de redes e 14 subestações.
As obras de ampliação e modernização da Subestação de Itapaci já foram concluídas, com ampliação da capacidade, substituição de equipamentos e reforma da sala de controle, e as da subestação de Águas Lindas, iniciadas.
Também em fevereiro, foi energizado o segundo trecho do Lote 21 do Leilão 05/2016 da Aneel, em Santa Catarina, parceria da EDP (90%) com a Celesc, Centrais Elétricas de Santa Catarina (10%). Foram entregues duas linhas de transmissão: uma delas, com 525kV e 250 km, interliga Santa Catarina à malha elétrica mais importante do setor elétrico brasileiro; enquanto a outra, com 230kV e 6 km, conecta uma subestação já existente à nova subestação Siderópolis 2, previamente inaugurada pela EDP. No total, o lote 21 percorre 28 municípios catarinenses, envolvendo 435 km de linhas, 925 torres e uma subestação, com investimento de R$ 1,28 bilhão.
Em maio, a EDP concluiu a implantação do Lote 18 do Leilão 05/2016 da Aneel, resultado de um investimento de R$ 1,44 bilhão. Maior lote já construído pela empresa, é composto por duas linhas de transmissão, com total de 1.533 torres, que percorrem 740 km, passando por 30 municípios e interligando as subestações de Estreito (MG) e Cachoeira Paulista (SP).
Em julho, mais uma entrega na região Sul: o segundo trecho do Lote Q, entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com 135 km de linhas de transmissão, percorrendo nove municípios catarinenses e sete gaúchos, e investimentos de R$ 361 milhões. No total, esse lote é formado por 156,5 km de linhas de transmissão, duas subestações, e dois bays de conexão que interligam os dois estados.
A empresa também concluiu, em agosto, a integração ao Sistema Interligado Nacional (SIN) do Lote 18 do Leilão 02/2018 da Aneel. Nesse lote, localizado no Maranhão e composto por uma linha de transmissão de 113 km em 230 kV, foram investidos R$ 88,5 milhões.
“A expansão da geração distribuída, aliada ao crescimento das fontes renováveis, já estão exigindo o reforço da malha de transmissão do país, e este cenário está sendo ainda mais estimulado pela queda de custo e pelos benefícios ambientais da transição. Seguimos observando as oportunidades de mercado, com a previsão de realizar aportes de cerca de R$ 1 bilhão até 2025”, completa Marques da Cruz.
(Nota da Redação: Conteúdo patrocinado produzido pela empresa)